Em 1986, Paulo Lima, era um garoto apaixonado por surf que não gostava do modo como a mídia retratava a sua geração. Quase vinte anos se passaram desde que ele lançou a Revista Trip, que revolucionou a maneira de se comunicar com o jovem e trouxe para outras dezenas de revistas customizadas que levam o selo da Editora Trip, do qual é diretor, esse jeito diferente de falar com os leitores. Em entrevista a Olavo Oliveira e Raul Medici Ferreira, Lima se diz um “antropólogo frustrado” que nada mais quer com a revista do que entender as pessoas, coisa que até hoje não conseguiu. Mas não ha de ser nada, pois como ele afirma, “o que interessa é a viagem, não é chegar”.